F1 – FIA questiona a Pirelli a respeito do sigilo do teste

quinta-feira, 20 de junho de 2013 às 9:56

Pirelli

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A aparição da Pirelli no Tribunal Internacional da FIA está relacionada a questões sobre o fato de não ter convidado outras equipes para o teste da Mercedes foi “prejudicial” aos interesses da Fórmula 1.

Após o início dos procedimentos na sede da FIA em Paris, o representante legal da federação, Mark Howard, esclareceu as razões por trás da convocação da Mercedes e da Pirelli.

Apesar de aparentemente haver poucas dúvidas sobre o motivo pelo qual a Mercedes, que usou seu carro de 2013, está sendo julgada, as razões por trás da convocação da Pirelli não estavam claras inicialmente.

Howard explicou que as dúvidas sobre se outras equipes haviam sido convidadas para participar do teste – ou mesmo se foram notificadas a respeito de sua realização a fim de enviar observadores – precisavam ser examinadas.

“Nenhuma das outras competidoras de 2013 foi convidada a participar do teste ou observar”, disse ele. “Nenhuma das outras competidoras de 2013 estava ciente da realização do teste”.

Howard afirmou que Charlie Whiting, diretor de prova da Fórmula 1, havia recebido algumas correspondências informais em relação à possibilidade teórica de um carro de 2013 ser testado, mas nunca foi informado de que o teste de Barcelona ocorreria.

Ele acrescentou: “Sem o conhecimento, consentimento e participação das outras competidoras, Mercedes e Pirelli podem ter se envolvido em uma atividade que foi prejudicial para a competição”.

Howard citou que tais atitudes poderiam violar o artigo 151c do código esportivo, que alega que uma violação é: “Qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral”.

Foi esclarecido que a Pirelli não está sendo acusada de violar seu contrato com a Fórmula 1.

Howard também disse que a FIA acredita que a Mercedes tirou vantagem do teste, e questionou se a equipe havia tido acesso aos dados.

“Andar com o carro por três dias pelo menos informou a Mercedes que eles não precisavam mudar os carros”, declarou ele. “Apenas isso já seria uma informação valiosa”.

“Não está além das possibilidades que algum defeito teria se tornado aparente nos três dias de testes na pista, e não pode ser sugerido seriamente que a Mercedes não tentaria solucionar aquele defeito. Nós sugerimos que é difícil dizer que a Mercedes não obteve nenhum benefício do teste”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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