F1 – FIA e Indy trocam dados sobre protetores de cabeça

Scott Dixon com o “pára-brisas”

A FIA disse que está trocando dados com a Fórmula Indy sobre suas respectivas soluções de proteção de cabeça e que, portanto, está muito consciente do novo desenvolvimento do pára-brisas que a Indy está testando.

Enquanto as séries sancionadas pela FIA, como Fórmula 1, Fórmula E e Fórmula 2, adotarão o halo neste ano, a IndyCar está testando um pára-brisas que espera apresentar em 2019 – é semelhante ao “shield” e ao “aeroscreen” que a F1 testou antes de decidir seguir com o halo.

Falando à Revista Racer, o delegado de segurança da FIA, Laurent Mekies, admitiu que a FIA seguiu o teste do pára-brisas com interesse e disse que as duas entidades trocam regularmente dados sobre novos desenvolvimentos de segurança, o que significa que a FIA está plenamente consciente de como o pára-brisas está funcionando.

“É claro que o vimos”, disse Mekies. “No que diz respeito à segurança, trabalhamos em estreita colaboração com todos os outros interessados ​​no automobilismo. Quatro vezes por ano, durante o nosso grupo de trabalho de pesquisa, encontramos todos os principais envolvidos para a pesquisa de segurança. Então nos encontramos com a IndyCar, nos encontramos com a NASCAR, nos encontramos com os caras da V8 Supercars na Austrália”.

“Eles sabem exatamente o que fizemos com o halo e sabemos que eles estão perseguindo ao explorar um pára-brisas. Então, o intercâmbio funciona, acho claro hoje quais são as vantagens e as desvantagens das (duas) soluções. É muito bom que a Indy esteja colocando alguma energia na tentativa de desenvolver soluções e talvez possa complementar o nosso trabalho um dia”, acrescentou.

As duas soluções que a FIA testou além do halo causaram alguma distorção ao piloto, enquanto a chuva e o spray de óleo também podem representar um problema. A solução da Indy parece ter resolvido a questão de distorção ao aumentar o ângulo da tela, mas a chuva e o spray de óleo podem continuar sendo um problema.