F1 – Ferrari: “Regras não devem deixar as equipes falidas”

terça-feira, 9 de junho de 2015 às 14:20

Sergio Marchionne

Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, disse que o possível relaxamento das regras de homologação de motores para 2016, deve ser feito de uma forma que não mande as equipes à falência.

A FIA fechou uma brecha nos regulamentos de motores para 2016, onde não serão permitidas atualizações para os sistemas depois de 28 de fevereiro.

Um movimento está crescendo, com a Ferrari, Renault e Honda tentando conseguir que a FIA descongele as regras, embora seja necessário o apoio da Mercedes.

Apesar de Marchionne estar ansioso pelas mudanças, ele também sabe que tem de ser feito de uma forma ponderada para garantir que as fabricantes não iriam falir, com seus custos repassados para seus clientes.

“O problema é que relaxando as regras, você tem uma variedade de iniciativas que surgem na engenharia, que lhe mandará à falência”, disse Marchionne. “Este esporte consome dinheiro na velocidade da luz, e não são apenas os pilotos, que são os seres humanos mais caros que conheço”.

“É o custo de manutenção da infraestrutura de engenharia e desenvolvimento que irá colocar essa coisa em cima de um barril de pólvora”.

“Nós já temos restrições financeiras sobre a capacidade de algumas das equipes menores para competir. Se relaxar as regras, e se for de uma maneira ilimitada, então vamos abrir orçamentos sem fim”.

Marchionne sente as regras iniciais foram “indevidamente redigidas” e resultou na situação que agora se materializou, enquanto que os objetivos dos que estavam antes no poder, também tiveram influência.

“Este esporte, as regras e a forma como foram construídas são o resultado de uma série de tentativas de pessoas que têm liderança em determinada temporada, para tentar proteger suas posições competitivas”, disse ele.

“A Ferrari é tão culpada disto quanto a Mercedes é agora. Eu entendo isso porque teria feito a mesma coisa se estivéssemos nessa posição. Mas isso é a coisa certa para o esporte? Provavelmente não”.

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