F1 – Ferrari explica seu “sofrimento” no GP da Hungria

Ferrari

A Ferrari acredita que seu ponto fraco quando as equipes de Fórmula 1 estão utilizando downforce máximo fica mais exposto na corrida, o que explica por que ela “sofreu” mais no GP da Hungria.

Sebastian Vettel e Charles Leclerc chegaram em terceiro e quarto em Hungaroring, mas ambos ficaram mais de um minuto atrás do vencedor Lewis Hamilton, da Mercedes, e mais de 40 segundos atrás da Red Bull de Max Verstappen.

A decisão da Ferrari de priorizar a eficiência aerodinâmica no conceito de seu carro de 2019 a deixou vulnerável em circuitos que exigem altos níveis de downforce.

Mattia Binotto, chefe da equipe, sugeriu que desvantagem de um minuto para Hamilton não foi tão significativa quanto a grande mudança de desempenho em relação ao GP da Alemanha da semana passada, onde a Ferrari havia sido a mais veloz.

“O que nós deveríamos tentar explicar não é o minuto (de desvantagem), mas por que uma semana atrás nós tivemos o carro mais rápido e na Hungria por algum motivo isso não se repetiu”, declarou Binotto.

“Depende bastante da pista. Nosso carro não tem um bom desempenho com downforce máximo, e quando estamos em um circuito como Budapeste, onde o downforce máximo é exigido, nós certamente sofremos”.

“E você sofre mais na corrida do que na classificação porque a aderência dos pneus eventualmente compensa a falta de downforce em uma única volta. Em uma distância longa, você começa a escorregar, superaquecer os pneus, e as coisas certamente ficam mais complicadas”.