F1 – EXCLUSIVO: Toto Wolff amplia suas opções de futuro

domingo, 1 de dezembro de 2019 às 14:38

Toto Wolff – Mercedes F1 2019

O Autoracing obteve a informação exclusiva que o atual chefe e dono de 30% da equipe Mercedes, Toto Wolff, tem se reunido com algumas figuras e entidades – principalmente do Oriente Médio – para se associarem a ele na Mercedes, caso a Daimler resolva terminar a equipe no final de 2020.

Duas dessas figuras, representantes de um fundo de investimento com sedes em Londres, Dubai e Cingapura, estavam no box da Mercedes como convidados nesse final de semana em Abu Dhabi.

Como informado na última edição do Podcast Loucos por Automobilismo  da última terça-feira, existe um temor numa área da Daimler que sua equipe Mercedes de Formula 1 passe a ser apenas “figurante” na categoria com as novas regras que, além de padronizar inúmeras peças da F1, vai limitar os custos em USD 175 milhões por ano – fora pilotos, viagens e três membros seniores – por equipe.

Wolff está tentando convencer a Daimler que a equipe Mercedes terá condições de continuar disputando títulos e vitórias sob as novas regras, mas a área de marketing do Conselho da Daimler está contra a continuidade da Mercedes como equipe na F1.

Isso não quer dizer que a Daimler vá retirar sua equipe da F1, uma vez que é necessário que a maioria do Conselho da empresa seja a favor de extinguir a equipe Mercedes, não apenas a área de marketing. Neste momento, a maioria do Conselho apoia a decisão de continuar na F1 como equipe pelo menos até 2025, como planejado até o início deste ano.

Mas Toto Wolff, “ligeiro” como sempre foi, já está sondando empresários e fundos de investimento de grande porte, caso o “pior” aconteça.

O novo boato dentro da equipe Mercedes entre seu pessoal, é que Wolff poderia ser contratado pela Ferrari, caso as “lambanças” dos Vermelhos não sejam muito minimizadas na próxima temporada.

Entretanto, de acordo com a nossa fonte, esse é o cenário menos provável neste momento – apesar de não descartado -, pois para isso acontecer, a Mercedes teria mesmo que sair da F1 e Wolff não conseguir sócios para continuar a equipe, que nesse caso, teria outro nome.

Além disso, sempre de acordo com nossa fonte, Wolff não é um “típico” chefe de equipe, uma vez que ele também é dono e CEO da equipe e portanto está muito acostumado a se portar e administrar com “carta branca” da Daimler, algo que é considerado muitíssimo improvável – ou mesmo impossível – na Ferrari.

Essas incertezas continuarão até que a Daimler resolva assinar ou não o acordo proposto pela FIA e Liberty Media.

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AS - www.autoracing.com.br

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