F1 – Ericsson reconhece que ficou muito estressado no começo do ano

Marcus Ericsson

Marcus Ericsson ficou “estressado” com o seu nível de competitividade com a Sauber na primeira parte da temporada 2015 da Fórmula 1, o que o levou a cometer erros. A equipe teve inicialmente um carro para disputar pontos, mas aos poucos foi sendo superada pelas rivais.

Ericsson marcou apenas cinco pontos contra 16 do companheiro de equipe Felipe Nasr nas primeiras etapas. “Eu vim de um ano difícil com a Caterham onde eu estava geralmente na parte de trás e, embora eu não queira admitir, minha confiança diminuiu”, disse ele ao site Autosport.

“Quando você passa o ano inteiro na parte de trás, é muito difícil, e eu acho que chegar à Sauber foi uma grande mudança e um grande passo para mim. No início, cada vez que eu estava no caminho certo eu ficava ansioso para mostrar o que posso fazer e acho que exagerei”, explicou.

“Eu forcei muito, cometi erros, ficando um pouco estressado. Se eu não estivesse na frente do meu companheiro de equipe, eu ficava estressado com isso e forçava ainda mais. Foi como um efeito bola de neve”, lembrou o sueco, que relata ter solucionado tal problema por volta do GP do Canadá.

“Sentei-me com as pessoas a minha volta a partir do Canadá e tentamos olhar para o quadro geral, o que estava dando certo e o que estava errado”, comentou. “Nós decidimos juntos que a minha abordagem mental, especialmente no início do ano, não estava no caminho certo”.

“Você tem três sessões de treinos para construir para a classificação e para a corrida, mas você não ganha pontos nessas sessões. Eu acho que isso é o que havia de errado com a minha mentalidade no início do ano. Toda vez, eu queria mostrar o que poderia fazer e então eu mudei a minha abordagem, ficando mais focado em estar pronto para a classificação e corrida, e não em tempos e desempenho dos outros”, afirmou o piloto.

“Eu me concentrei mais em mim mesmo e no acerto que eu queria. Então, na classificação, eu fiquei confiante de que o carro estava onde eu queria que estivesse. Essa foi a maior mudança para mim e de repente eu me senti muito mais calmo”, concluiu Ericsson.