F1 – Equipes temem corridas tediosas em 2014 após o GP dos EUA

GP dos Estados Unidos de 2013

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A falta de emoção no GP dos Estados Unidos deve ser um alerta para a Fórmula 1 não se tornar conservadora demais em 2014, avaliam figuras importantes do paddock.

“É um ponto de preocupação ou discussão nas próximas semanas, porque não podemos ter uma situação onde, por sermos muito conservadores, tenhamos corridas sem nenhuma emoção”, declarou Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, ao site Autosport.

“Tenho certeza que a Pirelli vai encontrar a solução correta, porque não é um caso de favorecer uma ou outra equipe – é importante para a categoria e o espetáculo. Teremos um carro diferente que produzirá um torque diferente, portanto acho que esse é um ponto que precisa ser profundamente discutido nas próximas semanas”.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, avaliou que seria um erro para a Fórmula 1 se todas as provas do próximo ano tivessem uma única parada. “Acredito que você precisa chegar ao equilíbrio”, disse ele. “Austin foi uma corrida de baixo risco, no que diz respeito aos pneus. Também uma prova relativamente estática”.

“Então, é uma questão de encontrar esse equilíbrio. É importante não dificultar demais a vida da Pirelli na tentativa de achar a combinação certa de degradação e confiabilidade. Mas você precisa ter cuidado. Não quer que todas as etapas tenham uma parada. É necessário haver uma mistura de estratégias, e é nesse ponto que os pneus obviamente são um fator chave”.

Porém, nem todos os chefes de equipe estão convencidos de que a situação dos pneus para o futuro é preocupante. Ross Brawn, chefe da Mercedes, declarou: “Acho que haverá muita ação com os carros do próximo ano. Não acredito que a confiabilidade será de 100 por cento, portanto haverá muitas coisas acontecendo”.

“Creio que temos muito acontecendo, pelo menos por um ano, da perspectiva das disputas, então eu não me preocuparia com o fato de os pneus serem mais conservadores. Se as disputas começarem a se estabilizar novamente, talvez seja necessário pensar nos pneus, mas suspeito que teremos muito trabalho com os carros no próximo ano”.