F1 – Ecclestone: “Duas ou três” equipes têm problemas financeiros

segunda-feira, 23 de setembro de 2013 às 9:35

Bernie Ecclestone

“Duas ou três” equipes estão enfrentando dificuldades financeiras na Fórmula 1, admitiu o chefe executivo Bernie Ecclestone.

Quando o veterano correspondente suíço Roger Benoit lhe disse que “metade do pelotão” está lutando para sobreviver em meio à crise econômica e aos custos fora de controle, Ecclestone respondeu ao jornal Blick: “Isso não está totalmente correto. Estamos falando de duas equipes vulneráveis no momento. Talvez uma terceira com um ponto de interrogação”.

Contudo, ao ser questionado se acredita que as equipes “vulneráveis” estarão no grid em 2014, o britânico insistiu: “Se você me perguntasse há um ano atrás, a resposta seria não. Mas agora, repentinamente, quase todas as equipes conseguem dinheiro de alguma maneira, de algum lugar. Não sei como elas fazem isso”.

Ele não nomeou as equipes “vulneráveis” e nem sequer admitiu que a Sauber certamente está no topo da lista. “Nós nos conhecemos há tempo suficiente para você saber que não tenho nada a dizer”, disse ele a Benoit.

Ecclestone descartou a possibilidade de intervir com empréstimos pessoais, após admitir ao New York Times no fim de semana que Frank Williams frequentemente pedia dinheiro emprestado. “Não posso mais fazer isso”, disse ele. “Temos um acordo com as equipes, seria injusto para as outras. Foram elas que quiseram esse acordo”.

Entretanto, Ecclestone fechou novos acordos financeiros com as equipes grandes para lhes dar mais dinheiro. Isso é injusto? “É porque as equipes grandes prometeram que vão ficar até 2020 – elas nos deram uma garantia”, revelou ele à Auto Motor und Sport. “A distribuição foi sempre a mesma – a única diferença hoje em dia é que distribuímos muito mais dinheiro”.

Enquanto isso, Ecclestone insistiu que está dormindo bem, apesar do fato de os promotores de Munique estarem considerando a possibilidade de julgá-lo por suborno. Ele rejeita seu principal argumento.

“Primeiro, eu não tinha ações para vender, portanto não havia interesse pessoal. Meu trabalho não estava em risco – não importa para quem as ações fossem vendidas, a FIA tinha de concordar. Mas a FIA queria assegurar que eu continuasse no comando dos negócios; porque eles me conhecem e sabem como eu trabalho”, insistiu ele.

 

LS - www.autoracing.com.br

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