F1 – Debate sobre os motores é o centro das atenções nesta terça

terça-feira, 26 de abril de 2016 às 9:16
Unidade de potência da Renault

Unidade de potência da Renault

Os chefes da Fórmula 1 irão se reunir nesta terça-feira na tentativa de finalmente aprovar uma série de mudanças no regulamento para 2017.

Devido às longas conversas em relação às unidades de potência e à aerodinâmica, o prazo original para a finalização das regras de 2017 – 29 de fevereiro – foi adiado até 30 de abril, este sábado.

Reuniões do Grupo de Estratégia e da Comissão da F1 foram convocadas para hoje. Na situação atual, o regulamento aerodinâmico está perto da definição, mas há um forte debate político nos bastidores quando se trata das regras de motores.

A Red Bull não tem acordo de fornecimento de motor para a próxima temporada, e seu chefe Christian Horner está preocupado com o risco de todo o poder ficar nas mãos das quatro montadoras – Mercedes, Ferrari, Renault e Honda – no que diz respeito ao fornecimento futuro.

Se ele realmente acredita que elas estão indecisas quanto ao formato do regulamento e não há garantia de fornecimento, a Red Bull enfrentará problemas, a menos que uma fabricante de motor independente entre na jogada.

Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone ameaçaram as “quatro grandes” com a introdução de uma unidade de potência independente se elas não atendessem a quatro critérios: custo, disponibilidade de fornecimento, som e convergência de performance.

A garantia de fornecimento, em particular, é crucial para a Red Bull evitar uma confusão como a do ano passado, quando ela tentou se associar a Mercedes, Ferrari e Honda depois de decidir romper com a Renault, mas as três tentativas fracassaram.

Porém, de acordo com uma fonte independente, há 95 por cento de concordância em relação a quatro pontos importantes.

A partir de 2017, os preços atuais que as montadoras cobram das equipes clientes será reduzido em 1 milhão de euros, com o contrato de 2018, 2019 e 2020 sendo de 12 milhões de euros por ano.

A partir de 2018, o fornecimento também será garantido para que nenhuma equipe se encontre em uma posição tão perigosa quanto a da Red Bull em 2015, e haverá uma convergência de performance de aproximadamente dois por cento.

No que diz respeito ao barulho, várias opções estão sendo exploradas no momento, e “todas têm um som muito bom”, segundo a fonte.

Se não houver acordo, caberá a Todt e Ecclestone determinar se a ideia do motor independente que eles estavam dispostos a introduzir no ano passado retornará à mesa.

 

LS - www.autoracing.com.br

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