F1 – Conversações com Renault deixam a Lotus sem subsídio da PDVSA

terça-feira, 1 de setembro de 2015 às 16:05

Lotus F1 Team

A atual crise financeira da Lotus tem por motivo a equipe não conseguir receber de seu principal patrocinador, a PDVSA, devido às negociações em curso com a Renault, segundo o site Autosport.

O conselho da Lotus deve, esta semana, aceitar uma oferta de 65 milhões de libras da Renault por uma participação de 65 por cento na equipe, após uma reunião bem-sucedida entre as partes, realizada na segunda-feira.

A aquisição vai acabar com a incerteza em torno da endividada equipe, que foi propriedade da Renault em 2010, e garantir o futuro de 400 funcionários.

Os últimos meses têm sido particularmente preocupantes já que a equipe ficou efetivamente numa paralisia financeira, devido a um período de investigações sobre o acordo.

Depois do GP da Bélgica, o diretor operacional da Lotus Alan Permane comentou: “Esta é a pior temporada que tivemos financeiramente, sem dúvida”.

Em Spa, após a corrida, carros e equipamentos da equipe foram apreendidos por oficiais de justiça nomeados pelo tribunal local devido a uma disputa com o ex-piloto reserva Charles Pic.

A Lotus tem atualmente um crédito de 50 milhões de dólares com a PDVSA pelos serviços de Pastor Maldonado.

A PDVSA pagou com antecedência no final de julho/início de agosto para Maldonado pilotar no próximo ano.

Mas apesar do fato do piloto ter um contrato para 2016, a compra pela Renault significa o seu futuro é incerto nesta fase, e assim o crédito foi colocado em suspenso.

Sem o dinheiro da PDVSA para Maldonado, a Lotus foi incapaz de pagar suas contas ou investir no desenvolvimento do carro, que ainda assim teve um terceiro lugar em Spa com Romain Grosjean ao volante.

A Renault está avaliando suas opções de pilotos e está inicialmente procurando falar com a PDVSA e a Total, patrocinadora principal de Grosjean, antes de compromissar com algum deles.

Acredita-se que Grosjean acabará por permanecer, enquanto é provável que a Renault vá honrar o acordo de Maldonado para 2016, com uma opção para 2017.

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