F1 – Caterham insiste que sua luta foi árdua

Caterham

O chefe da Caterham Cyril Abiteboul acredita que muito pouco sua equipe poderia ter feito diferente para se tornar competitiva numa Formula 1 mais rápida.

A equipe ainda não marcou nenhum ponto desde a sua chegada na Formula 1 em 2010, embora tivesse vencido equipes do mesmo nível como Marussia e HRT na disputa pelo 10º lugar no campeonato de construtores em 2010-2012.

Abiteboul defendeu o histórico da Caterham, argumentando que é impossível para uma equipe iniciante alcançar o sucesso em curto prazo.

“É difícil saber se poderíamos ter feito um trabalho diferente”, declarou. “O único atalho que potencialmente poderia ter sido encontrado, era iniciar uma associação adequada com equipes maiores. Porque é verdade que isto propicia um retorno imediato na perspectiva do desempenho”.

“Mas conquistar seu lugar, começando de zero para 350 pessoas atualmente, você vê o tempo que demora para uma organização passar por uma reestruturação, de forma que você pode imaginar que partindo do zero, você não tem método, você não tem nada”.

“Você não tem nada, nenhuma conta, sem delegação autorizada, sem gerenciamento de fluxo de caixa, nada”.

“Tudo tem de vir junto ao mesmo tempo, e além de ser um bom negócio, você também tem que ser competitivo o suficiente para enfrentar empresas que têm investido durante 35 anos como a Williams. Seria possível ter feito um trabalho melhor? Acredito que nos últimos dois anos, em particular, poderia estar mais próximo deles, mas a tarefa é apenas enorme”.

Ele argumentou que todas as equipes atualmente bem sucedidas na F1 teve suas raízes em organizações estabelecidas há muito tempo.

“Para a Red Bull, levou algum tempo para fazer o certo e ainda assim eles começaram da Jaguar”, disse Abiteboul.

“A Lotus é uma equipe fantástica, nada a dizer contra isso, mas eles começaram a partir da Toleman e Benetton”.

“A Sauber estava já estabelecida e teve a BMW, por isso vemos as equipes que são competitivas, o são porque elas são sólidas e funcionam adequadamente, e é isso que também temos de ser”.