F1 – Brawn: Dados do teste não beneficiaram a Mercedes

quinta-feira, 20 de junho de 2013 às 9:47

Ross Brawn

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O chefe da Mercedes, Ross Brawn, admitiu que era “inevitável” que sua equipe ganhasse algum conhecimento do teste com a Pirelli, mas insiste que tais informações não renderam uma vantagem competitiva.

“Eu não vejo como”, disse ele. “Nós não sabíamos quais eram os pneus; não conhecíamos os detalhes objetivos do que a Pirelli estava fazendo. Nós sempre trabalhamos com o princípio de que nenhuma informação é melhor do que informações ruins. Não vejo como poderíamos ter usado qualquer dado daquele teste”.

Brawn esclareceu que a telemetria do carro no teste foi mantida ativa por razões de segurança, mas que ela foi subsequentemente arquivada em um servidor seguro na sede da equipe, em Brackley, visando garantir que não poderia ser usada.

“É essencial que a equipe se mantenha atualizada do que está acontecendo com o carro quando ele está andando a fim de garantir que não haja algum defeito”, explicou Brawn. “A telemetria foi usada para o funcionamento normal do carro”.

Ao ser pressionado pelo advogado da FIA, que insistiu que qualquer tempo de pista com um carro atual é benéfico, portanto a Mercedes deve ter ganho conhecimento, Brawn disse: “Creio que isso é inevitável, e foi uma consideração levada em conta quando recebemos a permissão da FIA para fazer o teste. Porém, precisa ser mantido em proporção”.

Brawn também deixou claro que sempre considerou que a opinião de Charlie Whiting, diretor de prova da Fórmula 1, a respeito de assuntos esportivos fosse final. “Charlie é a referência para todos os assuntos esportivos, particularmente quando estamos em uma pista, porque há vários problemas que surgem em um fim de semana de corrida, e Charlie lida com eles como diretor de prova”.

“A parte importante do regulamento esportivo é algo que precisa de uma resposta rápida durante o evento, então, se tivéssemos uma situação exigindo um esclarecimento do regulamento esportivo ou checagens de um procedimento, existem várias áreas que seriam bastante difíceis”.

Apesar de a FIA questionar por que a Mercedes não teve discussões posteriores com Whiting a respeito da permissão para andar com seu carro de 2013, Brawn disse que algo assim não é incomum. Quando lhe perguntaram se sempre seguia as opiniões de Whiting por escrito, ele respondeu: “Não. Particularmente durante o período de evento, um fim de semana de corrida, isso não é prático”.

 

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