F1 – Brawn apresenta plano para acabar com as punições no grid

Fórmula 1

Ross Brawn, diretor esportivo da Fórmula 1, explicou como as limitações das unidades de potência por trás do nível atual das punições no grid podem ser eliminadas.

Restando apenas uma corrida na temporada, houve um total de 370 punições no grid aplicadas por trocas de elementos da unidade de potência – excluindo as penalizações por caixa de câmbio.

A Honda perdeu incríveis 380 posições com as punições e a Renault 310, enquanto Ferrari e Mercedes perderam apenas 20 cada uma.

Colocando esses números em contexto, a temporada inteira de 21 corridas possui apenas 420 posições no grid – mas a ameaça das consequências indesejadas significa que não há uma solução fácil para o problema.

Por exemplo, se pontos de construtores forem retirados, uma equipe pode conseguir assimilar o impacto, e o risco de um piloto receber um motor melhor sem punição seria igualmente problemático.

Brawn notou uma divisão entre as penalizações de combustão interna, que correspondem a cerca de um terço do total, e aquelas relacionadas a elementos como o turbo ou sistemas de recuperação de energia.

Sua ideia é introduzir turbos e sistemas de recuperação de energia mais simples e baratos, acabando com a necessidade de limitar quantos podem ser usados.

“O que acho que deveríamos tentar conseguir com o novo motor são componentes econômicos de trocar quando você quiser”, disse Brawn.

“Se adotarmos um design diferente do turbo, um turbo homologado, e ele custar 2 ou 3 mil dólares, por que você se preocuparia em limitar o número que pode usar? Não vale a pena em termos da escala das corridas”.

“Porém, quando o turbo é caro e complicado como o atual, precisamos ter as limitações. O motor é uma demonstração incrível de competência de engenharia, mas não é um ótimo motor de corrida”.