F1 – Brawn: Algumas ordens de equipes provaram ser inúteis

quarta-feira, 25 de julho de 2018 às 12:35

Ross Brawn

O diretor de automobilismo da Fórmula 1, Ross Brawn, participou do debate sobre as equipes após o GP da Alemanha, que colocou a Mercedes e a Ferrari sob os holofotes.

No meio da corrida em Hockenheim, a Ferrari foi ouvida tentando informar sutilmente a Kimi Raikkonen, que havia parado antes do companheiro de equipe Sebastian Vettel e conquistado a posição na pista, para não prejudicar as estratégias de pneus de Vettel.

O finlandês pediu esclarecimentos que permitiram a passagem de Vettel, lembrando as cenas de 2010 – coincidentemente também em Hockenheim -, quando Felipe Massa recebeu uma mensagem codificada para deixar Fernando Alonso ultrapassá-lo.

Outras ordens de equipe se seguiram na Mercedes durante as últimas voltas, quando Valtteri Bottas atacou Lewis Hamilton pela liderança da corrida, o que levou o chefe James Allison a dizer ao finlandês para manter a posição em segundo lugar.

Brawn, que não é um estranho em ordens de equipe controversas nos seus dias de Mercedes, Brawn GP e Ferrari, diz que o resultado final de qualquer equipe é dado com o melhor resultado geral em mente, mas aceita que algumas chamadas acabam não sendo consequentes.

“Durante todos os meus anos passados no pitwall, em várias ocasiões tive que pedir a um piloto para fazer um sacrifício, não por desejar favorecer seu companheiro de equipe, mas para que o resultado geral fosse o melhor possível para a equipe”, disse Brawn.

“É verdade que, em retrospecto, algumas dessas decisões se mostraram inúteis, mas posso garantir que você toma essas decisões acreditando que até mesmo um único ponto pode ser decisivo quando se trata de ganhar ou perder um campeonato”.

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