F1 – Bernie Ecclestone espera por começo forte da Ferrari

sábado, 25 de março de 2017 às 9:48
Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone não está em Melbourne, mas de longe ele deixou claro que seus dedos estão cruzados para uma Ferrari forte na abertura da temporada de 2017. “Eu realmente espero que eles sejam fortes”, disse o ex-chefe da F1, que de acordo com o jornal La Gazzetta dello Sport está atualmente no Brasil, o país natal de sua atual esposa.

Ecclestone, 86 anos, nem sempre fez a longa viagem para Melbourne, mas sua ausência está sendo sentida neste fim de semana, em que começa a era de seus sucessores. “Estou bem, não há problema”, disse ao correspondente Andrea Cremonesi quando lhe perguntaram sobre como ele está lidando com o reinício da F1 sem ele.

“Os novos proprietários têm uma ideia diferente de como o esporte deve ser executado, e eles têm toda a liberdade para implementá-la. Desejo-lhes tudo de melhor”, afirmou Ecclestone. “Eu não me vejo como um aposentado. Eu não estou fora da F1, pois eu ainda sou um conselheiro ou presidente honorário”.

Mas ele não tem um papel ativo, tampouco, embora ele esteja disposto a oferecer à Liberty Media alguns conselhos iniciais. “É necessário trabalhar em estreita colaboração com os organizadores das corridas. Os GPs têm que ser promovidos melhor, e a F1 tem que ser mais acessível. Os preços dos ingressos têm que diminuir”, opinou.

É uma admissão ligeiramente estranha de Ecclestone, que era notório por colocar as taxas dos GPs ao céu. Ele também admitiu que não é fã da ideia do sucessor Ross Brawn de realizar uma corrida fora do campeonato mundial para testar novos formatos.

“Já falamos sobre isso antes e não mudei – o formato de hoje funciona. A F1 moderna é o resultado da jornada em que esteve”, insiste Ecclestone, que pede tempo para a avaliação do trabalho de Brawn. “Brawn foi uma parte chave de Benetton e Ferrari vencedoras, mas isso era uma coisa diferente de agora. Vamos ver os fatos antes de julgá-lo”.

Finalmente, Ecclestone voltou ao tema que uma das melhores coisas para a F1 agora é se Ferrari e Sebastian Vettel lutarem e ganharem o título de 2017. “É verdade que na época eu queria que Alonso e Vettel estivessem na Ferrari. Porque eu sei o quão importante é para o esporte que a Ferrari seja competitiva”, comentou.

Mas ele nega que tenha empurrado as mudanças de regras de 2017 para atacar a posição dominante da Mercedes. “As regras não foram feitas para ou contra ninguém. A Mercedes dominou porque fez seu trabalho melhor do que os outros”, concluiu.

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