F1 – Atualizações da Ferrari e Alfa Romeo para Cingapura

quinta-feira, 19 de setembro de 2019 às 13:10

Novo bico do SF90 para Cingapura

A Ferrari apresentou um novo design para o GP de Cingapura, enquanto a equipe busca desempenho em baixa velocidade em seu esforço para não ficar para trás na sinuosa pista de rua.

Tendo vencido as duas últimas corridas em Spa e Monza, que são tipicamente circuitos de alta velocidade, as fragilidades de baixa velocidade do SF90 praticamente não foram expostas.

Com downforce máximo, Cingapura teoricamente é ser um circuito mais fraco para a Ferrari, já que a infinidade de curvas apertadas de 90 graus significa que é necessário muito mais equilíbrio aerodinâmico para obter uma entrada precisa e um contorno rápido.

As tentativas da Ferrari de alcançar o primeiro resultaram na adição de uma seção diferente do que vinha usando embaixo do nariz, que várias equipes já implementaram nesta temporada.

Isso ocorre às custas das pilastras alongadas, que apresentavam várias ranhuras para controlar o ar que flui sob o nariz.

Essa adição oferece um pouco mais de escopo para produzir downforce dianteiro, o que não pode ser alcançado com a seção de asa dianteira neutra exigida pelo regulamento.

Isso se estende até o interior da asa dianteira, entre a estrutura de impacto e a pilastra de montagem. Criando ‘narinas’ no estilo Racing Point, isso se expande ainda mais com o downforce produzido.

A borda principal é inclinada para cima para criar uma área mais forte de baixa pressão por baixo do carro.

Para aumentar o downforce o máximo disponível, a asa em T retorna à parte traseira da tampa do motor, assim como a asa traseira com acordes completos.

Mas não foi só isso. A Ferrari também trouxe novos defletores verticais com configuração e posição diferentes na zona central do assoalho:

A Alfa Romeo fez uma série de alterações na parte traseira de seu carro para aumentar o nível de downforce produzido.

Para Cingapura, a equipe trouxe uma nova asa em T com um duplo elemento inferior para obter algumas medidas extras de downforce.

As placas terminais das asas traseiras também foram alteradas para um desenho que se assemelha ao conceito da Mercedes, adicionando pequenos geradores de vórtice à seção traseira.

Essas aletas ajudarão a alterar a estrutura do fluxo de ar derramado pela asa traseira, ajudando na produção de downforce geral, limitando os vórtices nos cantos superiores que podem afetar a distribuição da pressão sobre a asa.

A Alfa Romeo também fez alterações no nariz, adicionando dois de slots para canalizar o fluxo de ar sob o nariz com mais controle.

Nova traseira da Alfa Romeo para Cingapura

AS - www.autoracing.com.br

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