F1 – Alonso é “a melhor coisa da Ferrari”, segundo Surer

Fernando Alonso

A nova era da mídia social e a tradicional “silly season” da Fórmula 1 podem não combinar. Fernando Alonso fez 33 anos na terça-feira, e no que diz respeito aos parabéns oficiais, muitos viram os da McLaren primeiro.

“Feliz aniversário para @alo_oficial”, afirmou a McLaren no Twitter, acrescentando uma foto de Alonso “pilotando de pé embaixo sua McLaren MP4-22 em Magny-Cours em 2007”.

Miguel Sanz, correspondente oficial do Marca, comentou: “Você não pode dizer que McLaren e Honda não estão tentando ser persistentes”.

“É o segundo aceno público para Alonso neste ano, e neste mundo de milímetros da Fórmula 1, os gestos não são acidentes”, acrescentou ele, referindo-se a um tweet anterior da McLaren mostrando Alonso sorrindo com Ron Dennis.

Após o tweet de Dennis, uma fonte da equipe minimizou o significado do gesto, mas é óbvio que, se Alonso estiver no mercado, ele será amplamente disputado.

A Ferrari marcou o aniversário de Alonso com um vídeo comemorativo feito em conjunto com a Sky Italia, destacando “todos os melhores momentos de sua carreira na mais tradicional equipe da Fórmula 1 até agora”.

“Nos últimos quatro anos e meio, houve felicidade, decepção e muito tempo passado com pessoas especiais, especiais como Fernando, um grande talento que realmente trabalha em equipe”, afirmou a Ferrari.

Adrian Campos, ex-empresário de Alonso, declarou ao Marca: “Fernando é a melhor coisa da Ferrari – e eu diria que é quase a única coisa boa. Ele é o piloto mais completo dos últimos anos, quase comparável a Senna”.

Porém, com a dominante Mercedes sem nenhuma vaga e a Red Bull enfrentando dificuldades com a falta de potência do motor, a melhor opção de Alonso provavelmente é ficar na Ferrari.

“Para mim, Alonso perdeu a confiança na Ferrari”, disse Marc Surer, ex-piloto que se tornou comentarista, à Speed Week. “Mas ele só poderia ir para a McLaren se tivesse a garantia de um carro vencedor em 2015. Creio que vai acontecer muito menos do que pensamos”.