F1 – Abu Dhabi provou que o DRS é necessário, segundo pilotos

Drag Reduction System

Vários pilotos da Fórmula 1 acreditam que a falta de ação no GP de Abu Dhabi quando o DRS estava desativado mostra por que ele é necessário com a geração atual de carros.

Um problema no servidor no começo da prova levou a FIA a desativar o DRS até após um terço da distância antes de ele retornar sem problemas no restante do evento.

A ausência do DRS tornou as ultrapassagens mais difíceis e levou a um trem de carros circulando. Apesar de DRS não ser bem visto por alguns fãs, pilotos como Daniel Ricciardo dizem que o início do GP de Abu Dhabi provou seu valor.

Ao ser questionado sobre o impacto da falta do DRS, Ricciardo declarou ao site Autosport: “Tornou tudo ainda mais tedioso! Você certamente precisa dele em algumas pistas, e esta é uma delas. Em circuitos como Monza, poderíamos ficar sem ele, mas eu acho que é uma coisa ótima”.

“Tenho certeza que algumas pessoas dirão que é um pouco artificial, mas nós precisamos dele, principalmente considerando a velocidade desses carros, caso contrário não há ultrapassagens. Então, Deus abençoe o DRS”.

Carlos Sainz, que usou o DRS para ultrapassar Nico Hulkenberg na última volta da corrida, apoiou a opinião de Ricciardo.

“Isso mostra que é impossível ultrapassar na F1 sem o DRS hoje em dia”, disse ele. “Portanto, o DRS é extremamente necessário na F1 moderna. Espero que nós não precisemos dele em 2021 porque não gostamos, mas se queremos ver algum tipo de ultrapassagem na F1 no momento, precisamos do DRS”.

Valtteri Bottas, cuja recuperação vindo do fim do grid ficou estagnada a princípio, afirmou que a falta do DRS provou o valor do sistema.

“Eu estava realmente ansioso para chegar mais perto do pódio e da frente, então foi irritante não tê-lo. Na minha posição, atacando e tendo ritmo, nós queríamos tê-lo, mas acho que os carros que estavam se defendendo obviamente estavam felizes”.

“Portanto, é algo complicado. Acredito que, com os carros atuais que temos na F1, é uma coisa boa. Mas talvez possamos nos livrar dele no futuro, em 2021”.

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