F1 – Abiteboul: Ainda há divergências sobre motor de 2021

terça-feira, 2 de janeiro de 2018 às 9:08

Ross Brawn e Cyril Abiteboul

Cyril Abiteboul, da Renault, diz que a Formula 1 está longe de chegar a um consenso sobre o formato do motor da categoria em 2021 à medida que as discussões continuam.

O chefe esportivo da F1, Ross Brawn, apresentou em novembro uma proposta de motor para o futuro, que sugeria uma unidade de potência menos sofisticada e mais barata que atraísse fabricantes independentes para se juntarem à F1 em três anos.

A proposta atual mantém a arquitetura híbrida V6 de 1,6 litros, mas permite um aumento de potência em 3000 RPM. As regras também significariam o fim da problemática MGU-H a favor de uma maior recuperação de energia cinética.

O conceito recebeu reações diversas das equipes de F1, com a Ferrari expressando sua oposição em termos inequívocos, enquanto Toto Wolff da Mercedes também expressou cautela.

A posição de Renault é de praticamente defender um status quo. Perguntado se algum progresso foi alcançado recentemente na parte do motor, Abiteboul disse que a maioria das equipes ainda estava em desacordo com a proposição inicial.

“Não, não há nada de novo. As discussões continuam e as opiniões ainda divergem”, disse o francês ao Auto Hebdo. “Precisamos melhorar o motor atual, que tem algumas coisas erradas. Mais barulho e mais desempenho”.

“Não vamos limitar o seu potencial com consumo de combustível, quilometragem de componentes e penalidades de motor. Mas acima de tudo, vamos manter o motor atual como base para o futuro. Não há necessidade de uma revolução em 2021, e ninguém quer isso”.

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