Senna e parceiros têm desafio duro nas 24 Horas de Spa

sexta-feira, 29 de julho de 2016 às 15:45
Bruno Senna

Bruno Senna

Não será nada fácil a tarefa de Bruno Senna e seus parceiros nas 24 Horas de Spa, quarta etapa da Blancpain Endurance Series e que tem largada prevista para as 11h30 (Brasília) deste sábado no veloz e tradicional circuito belga. Ao final de uma sessão classificatória pontuada pelo tráfego, bandeiras vermelhas e amarelas em toda a sua extensão, o McLaren 650 S GT da equipe Garage 59, compartilhado com o paulista Pipo Derani e o inglês Duncan Tappy, classificou-se apenas em 51º entre os 65 carros inscritos na prova. “Vou fazer uma festa se conseguirmos chegar entre os cinco primeiros”, avisou Bruno, consciente das dificuldades impostas pela missão. O Mercedes AMG GT3 da HTP Motorsport, dividido pelos alemães Thomas Jäger, Maximilian Götz e o britânico Gary Paffet, foi o mais rápido na superpole que recebeu os 20 melhores das sessões classificatórias. A volta, no entanto, estava sob investigação pelos comissários desportivos. A casa germânica, de qualquer forma, deu uma incrível demonstração de força ao dominar as seis primeiras posições do grid.

Bruno reconheceu que o resultado ficou abaixo de qualquer previsão. “Foi frustração pura. Era muito carro na pista ao mesmo tempo, houve várias bandeiras e ficou impossível dar uma volta limpa. Foi zoado demais. O único consolo é que o balanço do carro melhorou à noite, depois de um treino livre com o acerto muito ruim”, comentou. Mesmo largando atrás, Bruno sabe que uma corrida com essa duração não será decidida cedo. “Com toda certeza, vamos para a frente, só não dá para saber quanto.”

Esta será a segunda corrida com a mesma distância que Bruno disputará no intervalo de pouco mais de um mês. Em certos aspectos, a prova chega a superar as famosas 24 Horas de Le Mans, realizada no mês passado. “Ao contrário da etapa do Mundial de Endurance, com quatro categorias distintas, aqui os carros são todos iguais. Manejar o tráfego é mais complicado. A pista também é mais rigorosa com os carros. Não dá para ir de pé embaixo direto como em Le Mans”, comparou. “São dificuldades diferentes, inclusive no menor tempo de descanso entre os turnos”, acrescentou.

Fora da superpole, Bruno passou a sexta-feira nos boxes acompanhando os trabalhos de preparação final no carro número 60. De acordo com a programação da equipe, os pilotos deveriam ainda exercitar a entrada e saída do cockpit. Outra dupla representa o Brasil na Bélgica: os paulistas Sérgio Jimenez e Rodrigo Baptista, ao lado do português Filipe Albuquerque, ficaram na 27ª posição no qualifying com o Audi R8 LMS da Belgian Audi Club Team.

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