Dakar 2011 – Brasileiros continuam liderando categorias

Nesta terça-feira (11) foi realizada a nona etapa do maior rali do mundo, o Dakar. O carro (Marlon Koerich/Emerson Cavassin) e a moto (Jean Azevedo) da Equipe Petrobras Lubrax continuam com força total nas disputas. Em suas categorias, ambos lideram.

Moto – Com sua KTM 690, Jean Azevedo fez o 13º melhor tempo do dia, na cidade chilena de Copiapó, mantendo a nona posição entre todas as motos e a liderança na Super Produção acima de 650 cilindradas. “Hoje a etapa foi um pouco diferente dos outros dias para as motos, com uma largada em fila com os dez primeiros, que eu fazia parte, e depois a cada cinco minutos largava outra fila com 20 motos. Esse primeiro ‘pelotão’ das dez motos a gente acabou errando junto no quilômetro 20 da especial e quando retornamos à pista certa aqueles 20 que largaram atrás já haviam passado. Ficamos, portanto, na poeira deles acrescida de uma neblina e permanecemos nessa situação ruim por uns 100 quilômetros. Então éramos 30 motos andando juntas um bom tempo e isso dificultou bastante”, explicou o piloto.

Carro – A dupla Marlon Koerich/Emerson Cavassin enfrentou as dunas desta terça-feira e terminou o dia na 16ª colocação. Dessa forma, Marlon está na liderança da categoria Rookie Challenge, de pilotos estreantes, e ainda a dupla subiu posições no acumulado, conquistando a 12ª colocação até o momento.

“Passamos por muita areia hoje e até na largada estava apreensivo sabendo das dificuldades que estavam por vir, pois nos disseram que esta etapa seria a pior de dunas. Mas deu tudo certo, nem precisamos descer do carro, murchar pneus, desatolar, nada. Acho que acabamos ganhando experiência do dia anterior, que foi muito difícil”, contou Marlon, único estreante brasileiro neste Rally Dakar.

Prontos para o pior
Amanhã (12) será realizada a décima etapa do Rally Dakar, entre as cidades de Copiapó e Chilecito. André Azevedo, piloto do caminhão que está acompanhando a prova ao lado de Maykel Justo e Mira Martinec, explica o porquê o trecho desta quarta-feira está deixando os competidores ansiosos. “Novamente o rali passará pelas dunas brancas de Fiambalá. Na edição anterior da prova muita gente ficou ‘presa’ nessa região, que é uma das mais quentes e com uma areia muito fofa. Ou seja, a probabilidade de alguma quebra no veículo nesse local é muito grande, além de ser uma etapa exaustiva”, comentou.

“Sabemos que desde o dia de descanso, realizado sábado, as três próximas etapas seriam as mais difíceis. Duas já passaram e agora teremos a de amanhã. Acreditamos que depois o rali entre num ritmo mais tranquilo e esperamos conseguir superar todos esses obstáculos até lá”, acrescentou Marlon Koerich.

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