Crise do coronavírus deixa a temporada da F1 em risco

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020 às 11:34

Fórmula 1

A crise crescente do coronavírus está colocando uma grande nuvem negra sobre a temporada 2020 da Fórmula 1.

Apenas sete países do calendário de 22 corridas não têm infecções ativas ou mortes registradas como resultado do que em breve pode ser declarado como uma pandemia global.

O GP da China já foi adiado, mas até mesmo o GP da Austrália, abertura da temporada, poderia estar em dúvida.

“Se for severo e nós precisarmos fazer absolutamente tudo o que for possível para reduzir o pico, o número de casos, então temos de manter todas as opções abertas”, declarou o Dr. Brett Sutton, responsável pela saúde do estado de Victoria, cuja capital é Melbourne, à rádio 3AW.

Andrew Westacott, chefe da corrida, também minimizou o risco do evento ser cancelado.

“No momento, eventos como a temporada da AFL (futebol), a Copa do Mundo de críquete e o GP continuam marcados, e eu acredito que deve ser assim, caso contrário nós vamos fechar nossa cidade”, disse ele. “Tudo diz respeito a tomar precauções, cuidar da saúde, da higiene e boas práticas de saúde pública”.

Porém, a Austrália não é o único outro país ameaçado pelo coronavírus. O número de mortes na Itália subiu para alarmantes sete, o que levou a Ferrari a tomar medidas. Outras atitudes poderiam afetar centenas de funcionários da Pirelli, Alpha Tauri, Alfa Romeo e Haas.

Até em Barcelona, na Espanha – que agora registrou seu primeiro caso de coronavírus – alguns hotéis onde o pessoal da F1 está se hospedando nos testes de inverno estão colocando sabonete antisséptico nas áreas de recepção.

Recentemente, a McLaren determinou que os chineses no paddock, incluindo o jornalista Frankie Mao, não podem entrar em suas áreas de hospitalidade.

Entretanto, um dos maiores pontos de interrogação diz respeito à data da prova inaugural no Vietnã. O primeiro ministro declarou que nenhuma pessoa de qualquer país com uma epidemia de coronavírus pode entrar no país.

“Nós estamos monitorando a situação e não faremos nada para expor nossos funcionários”, disse Zak Brown, CEO da McLaren à emissora finlandesa MTV. “Creio que também é a mesma história para a F1”.

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LS - www.autoracing.com.br

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