Confira uma análise técnica de Abu Dhabi

sábado, 13 de novembro de 2010 às 11:00

Razia F1 AutoracingA Fórmula 1 despede-se de 2010, a temporada mais competitiva de seus 60 anos, visitando o glamour e o luxo de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Abastada pelos petrodólares, Abu Dhabi foi considerada pela renomada revista “Fortune” e a emissora de notícias “CNN” como a cidade mais rica do planeta.

Com tanto dinheiro, a ilha atraiu a atenção da F-1, e estreou no calendário de 2009 com um moderno e inovador circuito situado em Marina Bay, com 21 curvas, 5.554 metros e uma saída de box que passa por baixo da reta principal. Em seu primeiro ano no calendário, o GP de Abu Dhabi teve pole position de Lewis Hamilton, da McLaren, e vitória da Red Bull de Sebastian Vettel.

Os dois personagens da corrida do ano passado se unem aos favoritos Fernando Alonso (Ferrari) e Mark Webber (Red Bull) na briga pelo título de 2010. Os quatro estão separados por 24 pontos, com Alonso liderando, oito à frente de Webber. Para entender o que o quarteto deverá enfrentar pela frente neste domingo, confira uma análise técnica feita pelo brasileiro Luiz Razia, piloto de testes da Virgin, que testa com a equipe no próximo dia 18, também no circuito árabe.

Aerodinâmica

“Abu Dhabi é um circuito no qual a parte aerodinâmica nao conta muito. O importante, mesmo, é andar rapido nas três longas retas e ter um equipamento bastante equilibrado em curvas de baixa, que são a maioria nesta pista, em 90º.”

Motor

“Neste caso em especial, todo mundo tem motores já usados no estoque. Quem trocar será punido, entao o negócio é escolher o melhorzinho e rezar para dar tudo certo…”

Freios

“Esse ítem será bastante usado em Abu Dhabi, uma vez que temos ‘apenas’ 21 curvas e a frenagem para elas geralmente é bruta. Desta forma, as equipes provavelmente deverão usar os dutos de freios maiores para gerar uma melhor refrigeração.”

Pneus

“Sem segredos. Os últimos compostos de pneus que a Bridgestone fornecerá para um GP de F-1 antes de dar espaço para a Pirelli são os macios e duros. As opções desse GP serão as mesmos da corrida realizada no Brasil.”

Estrategia ideal

“Acredito que a maioria das equipes deve apostar em uma única parada durante as 55 voltas de prova. O asfalto da pista não é abrasivo e os pneus duram bastante. Pelo menos os duros.”

EB – www.autoracing.com.br

 

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