Condições climáticas agitam a grande final da Stock Car em Interlagos

domingo, 11 de dezembro de 2016 às 15:12
Sérgio Jimenez

Sérgio Jimenez

A temporada 2016 da Stock Car chegou ao fim neste domingo (11) com uma corrida eletrizante e muito movimentada, com pontuação deobrada, no autódromo José Carlos Pace, em Interlagos (SP). A disputa teve início com tempo seco, mas na metade da prova começou a garoar. A chuva se intensificou e agitou os boxes. Muitos pilotos e equipes arriscaram na estratégia e optaram por pneus de chuva, mas pouco depois, a chuva parou e a pista começou a secar em muitos trechos. Na briga pelo título, Felipe Fraga foi um dos que trocou pneus, ele foi o primeiro a ir para o boxe, já Rubens Barrichello optou por não trocar.

Ao final de 23 voltas, e com muitas alterações de posições, Barrichello cruzou em segundo e Fraga em décimo, posição suficiente para garantir o primeiro título da Stock Car para o tocantinense de 21 anos. Rubinho ficou com o vice-campeonato. Daniel Serra foi o vencedor da 12ª e última etapa.

A equipe Cavaleiro Sports foi uma das que optou pela troca de pneus e arriscou na estratégia, confiando que a chuva continuaria. Mas, com a nova condição climática, o time não teve o que fazer, a não ser tentar buscar o melhor resultado possível. Xandinho Negrão chegou a uma posição dos pontos, ao cruzar em 21º. Já Sérgio Jimenez, que vinha bem, e chegou a ocupar o décimo posto na prova, completou em 23º.

“O carro estava bom e rápido, e mexemos um pouco de ontem para hoje. Larguei bem e consegui manter a posição. Depois teve safety car. Na relargada consegui me manter bem e já subi para 12º. Quando começou a chover, arriscamos e entrei para o boxe, mas tivemos um problema no pit stop e demorou mais do que o esperado. Logo que voltei para pista, parou de chover, e depois ainda tive um furo de pneu. Infelizmente não foi nosso dia”, comentou o piloto do Stock #73, que conquistou um Top-5 e por seis vezes na temporada terminou no Top-10.

Jimenez ressaltou o trabalho e desenvolvimento da equipe ao longo da temporada. “Acho que o objetivo foi cumprido. Nos organizamos, crescemos como equipe, melhoramos a estrutura, o desempenho. E acredito que pude ajudar também. Agora, a equipe precisa dar um próximo passo”, encerrou o piloto de Piedade.

Xandinho Negrão lamentou a estratégia adotada pela equipe, já que a chuva só serviu para embaralhar o grid. “A última corrida sempre é uma surpresa. A gente errou na estratégia de ter parado os dois carros juntos para a troca de pneus. Acho que a gente tinha uma chance de pontuar bem, mas acabou não acontecendo, uma pena”, disse Negrão.

O campineiro também analisou sua participação nas quatro últimas etapas. “Acho que valeu para voltar, e sentir o clima e o meu ritmo de prova. A Stock Car é bastante competitiva e senti isso nessas provas que fiz. Foi bom para rever o amigos, para voltar a fazer uma coisa que eu fiz a vida toda. Corri por 17 anos, fiquei quatro anos parado. E retornei agora para essas quatro etapas. Para mim é sempre prazeroso ficar junto da galera, foi bacana por isso e é o que importa”, concluiu.

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