Comissão da Formula 1 não aprovou venda de carros, segundo relatos
sexta-feira, 4 de novembro de 2011 às 11:12
A notícia não oficial emergindo da Comissão da Fórmula 1 na quinta-feira foi a aprovação das mudanças de nome das equipes e o calendário de 2012.
Contudo, as fontes mantiveram o silêncio em relação à principal discussão – a especulada liberação do Acordo de Concórdia para permitir a compra e venda de carros entre as equipes competidoras.
“Em geral, mas nem sempre, quando um tópico controverso é discutido pela Comissão da Fórmula 1 e o resultado não é tornado público imediatamente, ele não foi aprovado”, escreveu Livio Oricchio em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo.
De fato, a Autosprint da Itália – também relatando após a reunião em Genebra – acha que o resultado mais provável para o futuro é uma rigidez ainda maior das regras existentes, o que poderia colocar em risco parcerias como a da McLaren com a Force India.
Ao anunciar a extensão de sua parceria com a Williams na quinta-feira, por exemplo, a HRT teve a necessidade de declarar explicitamente que o acordo para usar a caixa de câmbio e o KERS “segue rigorosamente os termos do Acordo de Concórdia”. As duas equipes “vão competir independentemente no campeonato de construtores da Fórmula 1”, acrescentou a declaração de mídia.
Junto com a Ferrari, uma equipe argumentando a favor da compra de carros é a Toro Rosso, que no ano passado foi obrigada a se tornar uma construtora completa apesar de desfrutar de uma colaboração muito mais próxima com a Red Bull anteriormente.
“É difícil determinar a causa precisa desta mudança no regulamento (em 2010)”, disse o chefe da equipe, Franz Tost, ao Sportwoche. “Hoje, vemos grandes corporações trabalhando juntas, o que faz total sentido de uma perspectiva econômica. Mas na Fórmula 1, uma colaboração próxima entre as equipes não é possível, o que, na minha opinião, é absolutamente errado”.
Então, por enquanto, a melhoria do relacionamento entre Red Bull e Toro Rosso terá de ser feita dentro dos limites existentes, com Tost revelando que “a médio prazo, nossa meta é ter a mesma fornecedora de motores (Renault) da Red Bull”. Atualmente, a Toro Rosso é impulsionada pela Ferrari.
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