Comissão da F1 rejeita proposta do motor alternativo

Fórmula 1

A Comissão da Fórmula 1 decidiu não insistir na ideia de um motor alternativo neste momento, de acordo com a FIA.

O custo do fornecimento de motores, supostamente na casa dos 20 milhões de euros, vem causando preocupações desde que as novas unidades de potência V6 de 1.6 litro foram introduzidas no começo de 2014.

Como a Ferrari vetou o plano de cortar o custo dos acordos de fornecimento de 20 para 12 milhões de euros no mês passado, a FIA e Bernie Ecclestone propuseram uma alternativa mais barata com equivalência de performance a fim de garantir o equilíbrio.

No início deste mês, a FIA solicitou expressões de interesse em fornecer um motor alternativo, e soube-se que há quatro propostas “viáveis”, duas delas provavelmente sendo da AER e da Ilmor.

Entretanto, após uma reunião do Grupo de Estratégia na terça-feira em Paris, seguida por uma reunião da Comissão da F1, a ideia agora passou para segundo plano.

Ao invés disso, as fabricantes – trabalhando com a FIA – irão produzir uma proposta até 15 de janeiro de 2016 que forneça soluções para as preocupações relacionadas à unidade de potência, cujo foco será:

– Garantia de fornecimento das unidades de potência às equipes
– A necessidade de reduzir o custo das unidades de potência às equipes clientes
– Simplificação da especificação técnica das unidades de potência
– Melhoria do som

A FIA acrescentou que a decisão de não insistir no motor alternativo pode ser reavaliada depois que as fabricantes apresentarem sua proposta ao Grupo de Estratégia.

Dentro da proposta, haverá uma regra estipulando um número mínimo de equipes que uma fabricante precisa atender, assegurando que todas as competidoras tenham acesso a um motor.

Espera-se que esses desenvolvimentos estejam prontos no mínimo para a temporada 2017, e certamente a tempo para 2018.

A primeira reunião entre a FIA e as fabricantes no que diz respeito aos motores vai acontecer no GP de Abu Dhabi deste fim de semana.