Chefe sugere que Monza está preparada para perder a corrida de F1

sábado, 2 de fevereiro de 2019 às 9:30

Monza

Monza não é o único palco da F1 que está preocupado com o custo de sediar um GP anual, de acordo com o chefe do GP da Itália, Angelo Sticchi Damiani.

O presidente do automóvel clube italiano (Aci) confirmou nesta semana que Monza está entre os 16 circuitos de F1 que protestam contra as taxas de corrida cobradas pela Liberty Media.

“O custo que você paga à Liberty Media a cada ano é, em média, muito alto”, afirmou ele ao jornal Corriere dello Sport. “É realmente difícil imaginar, no nosso caso como o GP de Monza, que em 2018 teve um custo de 24 milhões de dólares, o que é uma quantia enorme”.

Ele disse que o último contrato acordado foi um “sacrifício” porque Monza “queria encontrar uma solução” para permanecer no calendário. “Mas hoje não é possível ter esse raciocínio, e o problema não diz respeito apenas a nós, mas a todos os GPs”, acrescentou.

“As exigências da Liberty Media estão muito próximas do que aconteceu antes e, infelizmente, estão aumentando, mas isso não é possível”, insistiu Stocchi Damiani. “O Aci fará a sua parte, pois estamos perfeitamente conscientes da importância do papel que desempenha”.

“Mas precisamos ter uma chance de sustentabilidade econômica. Temos que convencer a Liberty Media de que Monza tem um valor insubstituível para o campeonato mundial e queremos que isso seja reconhecido”, prosseguiu ele.

Sticchi Damiani insinuou fortemente que Monza está preparada para não chegar a um acordo com a Liberty Media. “Esta é uma negociação feita em um momento de maior serenidade do que quando assinamos o acordo com Bernie Ecclestone”, finalizou ele.

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