Chefe da Honda na F1 admite que está sob pressão

quarta-feira, 13 de maio de 2015 às 9:29

Yasuhisa Arai

Yasuhisa Arai, chefe de competição da Honda, admite que está sob pressão enquanto tenta reconquistar os dias de glória da montadora na Fórmula 1 com a McLaren.

“A Austrália não foi um resultado tão bom, mas estamos melhorando a cada corrida e o conselho da Honda está muito feliz”, declarou Arai. “Temos uma história enorme como McLaren-Honda – 1988 (15 vitórias em 16 etapas), todos pensam nisso, portanto sofro bastante pressão”.

Entretanto, Arai acredita que a Honda está no caminho certo para alcançar suas ambições.

“Houve uma melhoria significativa de Jerez na pré-temporada para Barcelona (GP da Espanha), uma grande mudança. Tem havido um esforço enorme. A potência e também as características (do motor) mudaram. É quase uma unidade de potência nova”.

“Eu já preparei um plano para aplicar muitas partes corrida a corrida, alterações, melhorias, uma aplicação de dados mais sofisticada. O plano é alcançar nossa meta até a metade da temporada”.

“Infelizmente, o GP da Espanha foi uma situação inesperada. Acreditávamos que poderíamos pontuar, mas tivemos um problema no carro de Fernando (freios), então foi um resultado ruim. Porém, talvez em Mônaco ou no Canadá tenhamos uma chance bem melhor de marcar pontos, e depois conseguir um pódio no meio da temporada – é o que esperamos”.

“É uma corrida em casa muito importante em Silverstone – curvas de alta, uma grande velocidade média – portanto queremos atingir essa meta até a metade da temporada europeia”.

Ao ser questionado se acredita que Ferrari e Williams poderão ser alcançadas em 2015, Arai respondeu: “Sim, com certeza”. E a Mercedes? “Deveremos conseguir isso até o final da temporada. Esse é o nosso objetivo”.

Sobre retornar aos dias dourados de 1988, Arai comentou: “Acredito fortemente que podemos repetir aquele sucesso e ser dominantes na Fórmula 1. Vocês verão no próximo ano, talvez possamos conseguir isso em uma temporada próxima”.

Arai também desmentiu as sugestões recentes de uma impaciência crescente dentro da McLaren com o fato da equipe não estar conseguindo andar entre os dez primeiros. “O relacionamento é muito próximo, há uma boa comunicação com a McLaren. Todos estão trabalhando juntos, felizes e sorrindo”, afirmou ele.

“Temos muitas ideias que estamos discutindo com a McLaren todos os dias. Precisamos escolher qual é o caminho mais sofisticado e aplicá-lo no chassi ou motor, fazer tudo passo a passo muito rapidamente. Porém, todos os dias são empolgantes e revigorantes”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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