Catar renova esforço para sediar corrida de Formula 1

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015 às 10:42

Lusail, Catar

O Catar deu luz verde para os ambiciosos planos de realizar um GP de Fórmula 1 em um novo circuito de rua na cidade de Lusail.

Após semanas de especulações de que o Catar estava avaliando uma proposta para se tornar o terceiro país do Oriente Médio a sediar um evento de Fórmula 1, o emir do Catar, xeque Tamim Ben Hamad Al Thani, deu seu apoio oficial para a tentativa de garantir um GP.

Mas ao contrário das sugestões anteriores de uma prova no circuito de Losail, que recebe a MotoGP desde 2004, o plano é para uma corrida em um circuito de rua na nova cidade de Lusail, que já foi nomeada como sede da final da Copa do Mundo de futebol de 2022.

Nasser Khalifa Al Attiyah, vice-presidente da FIA e chefe da federação de automobilismo do Catar (QMMF), disse que o governo pediu para que tudo seja feito visando assegurar o evento, pois isso ajudará a promover Lusail. Ele sugeriu que o GP poderá acontecer já em 2016, mas talvez tenha de aguardar até a temporada seguinte.

Em meio aos rumores recentes sobre o fato do Catar estar avaliando um GP, Bernie Ecclestone, chefe executivo da Fórmula 1, sugeriu que o destino da corrida na verdade depende do Bahrain, que pode vetar o plano se quiser.

O xeque Salman bin Isa Al Khalifa, CEO do Bahrain na Fórmula 1, negou a existência de uma cláusula em seu contrato que permita bloquear uma prova no Catar – mas sugeriu que Ecclestone provavelmente não deixaria que ela acontecesse sem o apoio do Bahrain.

Ele declarou ao site Autosport: “O importante com o Sr. Ecclestone é como ele valoriza nossa amizade. Ele aprecia o passo que demos (para sediar a Fórmula 1) – já que fomos os primeiros a correr o risco (no Oriente Médio). Mas eu não daria muito crédito a isso (relatos de um veto oficial)”.

Contudo, Al Khalifa deixou claro que acredita que a região do Oriente Médio ainda não deveria sediar outro GP, então ele seria contra a realização de uma prova no Catar.

“Acho que a cultura da Fórmula 1 está crescendo (no Oriente Médio), e podemos vê-la amadurecendo lentamente”, explicou ele. “Porém, minha opinião pessoal é que ainda não estamos prontos para ter outra corrida – seja onde for”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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