Carros de rua – Coronavírus cria nova demanda por serviço: limpeza profissional

domingo, 5 de abril de 2020 às 12:00

Com o aumento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus no Brasil – as últimas notícias contabilizam mais de sessenta casos – os laboratórios que realizam o teste que detecta a doença passaram a ter uma preocupação extra com a limpeza de seus veículos. E nada mais correto que adotar essa postura, uma vez que o vírus é facilmente transmissível e pode colocar em risco a saúde de seus colaboradores e mesmo clientes.

Por transportar materiais genéticos, é necessário desinfectar totalmente o veículo, principalmente o volante, por ser o mais tocado, bem como o câmbio, painel, bancos e dispositivos no automóvel. No Brasil há quase dez anos, a rede de limpeza comercial Jan-Pro já sentiu a crescente procura pelo serviço. Na última semana recebeu sessenta e cinco chamados só para realizar a limpeza de veículos de laboratórios que fazem o teste de covid-19, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Renato Ticoulat, master franqueado da rede, que estava habituado em orientar os franqueados a realizar limpeza em restaurantes, escritórios, hospitais e até ambulâncias, conta que, assim que os primeiros casos do novo coronavírus foram notificados, já estava preparado para receber essa alta na demanda. “É normal que os laboratórios nos procurem, já que utilizamos o Enviroshield, método de desinfecção eletrostática, o que permite atingir 99,99% da área a ser limpa, eliminando vírus e bactérias com totalidade”, explica o executivo. A nova demanda, para ele, reflete o que repete há tempos, para todos os franqueadores: “limpeza, quando bem feita, é garantia de saúde, não é apenas uma questão estética”.

Aos franqueados, aliás, a rede promove rigorosos treinamentos o orienta sobre a importância de seguir à risca os procedimentos para assegurar a qualidade e entregar o principal, que é a eliminação total de bactérias. “O que diferencia uma limpeza simples da profissional é exatamente a certeza de que todos os micróbios patogênicos foram mortos, para que não haja contaminação ou proliferação de doenças, como a própria covid-19”, comenta Ticoulat.

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