Autoridades da F1 trabalham em plano de sobrevivência

sábado, 4 de abril de 2020 às 8:30

Helmut Marko

As autoridades da F1 podem estar considerando um apoio econômico para as equipes em risco de colapso durante a pandemia de coronavírus.

Na semana passada, no meio de rumores de que tanto equipes pequenas como grandes poderão não sobreviver a este período sem corridas, o Dr. Helmut Marko disse que a FIA e a FOM estão trabalhando num plano.

“Nenhuma delas (as equipes) está em sério risco financeiro”, afirmou o dirigente da Red Bull, “porque em caso de emergência existe um plano para a prestação de assistência econômica e as equipes receberão algum apoio financeiro se necessário”.

O chefe da Alfa Romeo, Frederic Vasseur, confirmou o fato. “A FIA e a FOM já sugeriram algumas opções”, disse ele ao jornal francês L’Equipe. “Estão abertos a encontrar uma saída juntos e Jean Todt abordou brevemente este tema durante a nossa última discussão, ele está pronto para ajudar a encontrar soluções viáveis”.

“Precisamos reduzir ainda mais os custos, e todos estamos interessados nisso. A FIA está bem ciente da situação em que as equipes se encontram neste momento. Por isso, é o momento certo para estudar tudo cuidadosamente e encontrar formas possíveis de reduzir os nossos custos”, completou Vasseur.

A lenda da F1, Gerhard Berger, que agora dirige a série DTM, prevê que as corridas de automóveis ficarão não acontecerão por um longo período. “Precisamos fazer as contas durante os próximos meses para estarmos preparados para o tempo depois do coronavírus”, declarou ele à publicação alemã Auto Bild.

“É apenas a minha opinião pessoal, mas acho que não vamos assistir a nenhuma corrida antes de agosto ou mesmo setembro. Nem mesmo na Fórmula 1”, acrescentou Berger.

E quando as corridas forem retomadas, o chefe da BMW, Jens Marquardt, pensa que a Fórmula 1 será muito diferente. “Aos meus olhos, os tempos em que se gastam somas horríveis em esportes a motor acabaram”, comentou ele.

“Mas o automobilismo continua a ser importante. A Fórmula E é um excelente exemplo. Para nós, este é um laboratório de inovação e tecnologia”, prosseguiu Marquardt.

“Quando ouço dizer que uma equipe de Fórmula 1 tem 2000 pessoas para dois carros, mesmo que o valor antigo volte, já não se pode justificar tais custos astronômicos com a consciência tranquila”, concluiu ele.

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