A Formula 1 enfrenta a proibição de patrocínio de bebidas alcoólicas

quinta-feira, 13 de novembro de 2014 às 12:37

Williams

A F1 enfrenta uma nova ameaça já que a União Europeia quer que o patrocínio de bebidas alcoólicas seja banido com a Eurocare dizendo que envia “mensagens confusas”, dada a “prevalência destrutiva do álcool ao volante”.

Após a proibição da publicidade do tabaco anos atrás, várias equipes se voltaram para as empresas de álcool.

A Smirnoff, Johnnie Walker e José Cuervo patrocinaram equipes nesta temporada, enquanto a Williams assumiu a Martini como seu principal patrocinador. Adicionado a isso, a Mumm é o champagne oficial da Formula 1.

O futuro de todos estes negócios está agora em foco.

A Aliança de Políticas do Álcool Europeia (Eurocare) está forçando para proibir a publicidade de bebidas alcoólicas e têm escrito para o presidente da FIA, Jean Todt, citando as “mensagens confusas” apresentadas ao público.

Em uma carta vista pelo Telegraph, Mariann Skar, o secretário-geral da entidade, escreveu: “Ao considerar a importância destrutiva do álcool ao volante, permitir que mensagens contraditórias sejam apresentadas no patrocínio do álcool na Formula 1, parece cada vez mais inadequada, dado o total de 500 milhões de espectadores”.

“Estamos profundamente preocupados do pesado exercício de marketing visto na Formula 1 e, portanto, estamos solicitando uma mudança urgente”.

A Eurocare foi mais longe a ponto de afirmar que a F1 já pode estar contrariando as normas relativas à publicidade do álcool.

“Permitir o patrocínio de álcool na Formula 1 parece contradizer muitas diretrizes oficiais para a comercialização de álcool. Isto vai contra a diretiva da UE onde afirma que o marketing para o consumo de álcool não deve estar ligada à dirigir”.

A Eurocare compreende 57 organismos públicos de saúde em 25 países europeus.

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